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terça-feira, 29 de abril de 2008

Bula Fundacional da Ordem da Imaculada Conceição



A Bula Fundacional da OIC datada no dia 30 de Abril de 1484 pelo Papa InocêcioVIII concedendo a Santa Beatriz o direito de erigir um Mosteiro em Honra da Imaculada Conceição.

O milagre acontecido com a Bula "Inter Universa"
Com esta Bula aconteceram duas coisas: uma foi que no dia 30 de Abril de 1489 apareceu na portaria do Mosteiro um cavaleiro para dar a notícia a Santa Beatriz de que o Papa acabava de conceder-lhe a aprovação daquilo que ela tinha pedido. Foi um jovem que lhe deu a notícia e desapareceu. Ela ficou feliz e anotou a data. Mas pelo sucesso, ela sempre ficou convencida que podia ser o arcanjo Rafael, o mensageiro de Deus, a quem tinha muita devoção.Uns dias mais tarde apareceu na portaria do Mosteiro outro jovem desconhecido que desapareceu rapidamente como o primeiro, dando-lhe a notícia: O barco que trazia a Bula tinha naufragado e com ele tudo e todos.Beatriz sofreu muito com esta notícia. Mas em vez de desesperar, intensificou a sua oração e a sua Fé. E aconteceu que, dez dias mais tarde, teve que abrir um baú para procurar uma coisa. E logo ao de cima encontrou um desconhecido pergaminho escrito em latim. Não podia acreditar naquilo que via e imediatamente o enviou a um doutor frade do Convento ao lado para que o analisasse. Qual a surpresa ao descobrirem que se tratava da Bula de aprovação que ela tinha pedido e que tinha tido a noticia de ter naufragado. Beatriz comprovou a data da Bula e viu que o dia coincidia precisamente com o dia em que ela tinha recebido a notícia da sua redação pelo desconhecido mensageiro em 30 de Abril de 1489. Foi tal a felicidade de todos por este misterioso achado, que toda a cidade de Toledo que já conhecia e amava Beatriz, se uniu para celebrar tal acontecimento como um sucesso milagroso. E nesse dia fez-se uma enorme procissão desde a Catedral ao Mosteiro, com a Bula em bandeja de prata e ninguém trabalhou como se fosse domingo.

O valor da Oração

OS BRAÇOS ESTENDIDOS

Este texto extraído do livro " O Rosto de meu irmão" do hindu D.G.Mukerji, ressalta de uma maneira belíssima o poder e eficácia da oração. Vamos ao texto e comprove o que estou dizendo...

No fim de sua vida, um santo homem, para melhor encontrar a Deus retirou-se para uma gruta, na montanha. Os camponeses dos arredores não deixavam de fazer com que lhe levassem frutas e bolachas e às vezes subiam até ele. Os jovens protestavam contra essas generosidades para com um homem inútil. Mas os anciãos faziam calar esses jovens racionalis­tas: "É preciso enviar donativo a um homem santo, quer viva ou não para o bem de alguém. A santidade não é a jóia da existência?"
Um dia, ao final de vinte anos, ele foi encontrado estendido morto na ­entrada da gruta. Seis semanas depois, cometeu-se na aldeia um crime horrível. A população ficou desgostosa e com medo. Os anciãos foram jejuar e rezar. De repente, um deles gritou: "Descobri o segredo". E explicou perante os camponeses reunidos: "É verdade que o santo homem, durante todo o tempo em que viveu na sua gruta, nunca levantou um dedo para ajudar-nos, nem socorreu a um miserável ou cuidou de um doente. Mas a virtude gerava a virtude, a vida produzia uma vida melhor. Tudo corria bem entre nós. Ninguém matou o seu irmão enquanto o santo viveu. A pista não está clara? Nunca trabalhou por nós, mas a sua presença de leão afastava de nossas portas o lobo da desgraça".

Esta narração leva-nos irresistivelmente a pensar numa grande página da Bíblia, que se lê no caprtulo 17 do êxodo: "Os Amalecitas apareceram e atacaram Israel, em Refidim. Josué, seguindo as instruções de Moisés, saiu para combater Amalec. Moisés, Aarão e Hur tinham subido ao cimo da colina. Ora, enquanto Moisés mantinha os braços levantados (para a oração), Israel vencia. Quando ele os deixava cair, a vantagem era de Amalec. Como os braços de Molsés estivessem entorpecidos, Aarão e Hur buscaram uma pedra e colocaram-na debaixo dele. Sentou-se nela enquanto eles lhe sustentavam os braços, um dum lado, o outro do outro. Assim os braços de Moisés não se dobraram mais até o pôr-do-sol. E Josué dizimou Ama/ec e sua gente ao fio da espada".
Os soldados de Amalec não compreendem que força se opõe aos seus ataques impetuosos. O exército dos Hebreus, mal treinado e pouco numeroso, não basta para explicar esta resistência... Os amalecitas não duvidam que aquele homem que mal se vê lá em cima, no cimo da colina, ainda bem mais desarmado do que as suas tropas, é a causa da derrota daqueles. Porque ele reza, Deus está presente nele. E a onipotência divina, que emana dele, fortifica os seus homens no combate, protege-os; como que com uma muralha invisível e inviolável.
As duas narrativas, que acabamos de ler, só adquirem todo o seu sentido à luz duma página do Evangelho. Numa outra colina, um outro Homem, também estende os braços, sustentados por dois cravos. E d`Ele irradia a Força divina sobre o mundo: no tempo e no espaço, nada escapa a esta Força. Ela sustenta, nos combates dele, todos os que se lhe abrem, entregando-se a Ela. Neles Ela age poderosamente e por eles mantém o respeito dos demônios e de seus cúmplices.
Se a oração de Moisés, e até a do santo homem da índia, foram efi­cazes, foi porque do Calvário Ihes vinha a Força, que invocavam sem conhecê-Ia. Se a oração dos cristãos é poderosa é por ligar-se à fonte inesgotável da energia divina que é o coração do Crucificado, rezando a sua grande oração de Filho.
Do Livro Cem cartas sobre a Oração